segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CHAMPION - SUA VILA HISTÓRICA VAI FICAR SÓ NA MEMÓRIA! SERÁ QUE NINGUÉM PENSOU EM APROVEITÁ-LA PARA A DIGNIDADE, DEIXANDO SEU BELO ESPAÇO ÀS PESSOAS QUE VIRAM E VIVERAM SUA BELEZAS DE OUTRORA, TUDO ESQUECIDO, AGORA!

OFENSIVA PRETENDE BARRAR DEMOLIÇÃO DA VILA CHAMPION

Uma ofensiva, ainda tímida, pretende barrar a demolição das casas da Vila Champion, de propriedade da International Paper.
A Vila Champion foi construída em 1958 para os trabalhadores da antiga Champion Papel e Celulose (Cópia Youtube)
Um grupo de cidadãos começou a esboçar, por meio do Facebook, contrariedade à iniciativa da empresa de papel e celulose de pôr abaixo parte do que consideram patrimônio histórico de Mogi Guaçu.
Celso Mariano Becaletti, Sauro Rodrigues, Elaine Oliveira, Marlene Calegari, Carlos Henrique Cardoso, dentre outras dezenas de pessoas, lançaram um fórum de discussão intitulado MOGI GUAÇU: FOTOS, DOCUMENTOS E TEXTOS DE QUALQUER ÉPOCA, no qual o polêmico assunto vem à tona.
Por meio do fórum, pretendem chamar atenção para a necessidade de preservar as residências inseridas em um dos períodos mais importantes da economia do município – aquele que fez a transição da antiga capital da cerâmica para o atual modelo industrial guaçuano.
Becaletti simplesmente opinou que “a história ficou de lado”. Outros participantes da página no FB lastimaram a decisão e fizeram comentários também.
Ficaram de agendar uma reunião na qual pretendem estabelecer diretrizes que pressionem o poder público a rever a decisão de permitir a demolição das 60 moradias da Vila Champion.
PROTOCOLOS
Segundo apurou o Jornal do Guaçu, a decisão pertence estritamente à Prefeitura, pois a área pertence à municipalidade. Isto é: existem protocolos que precisam ser seguidos, conforme a lei. Não é só ir demolindo e pronto.
Um dos entraves diz respeito ao projeto de moradias do final da década de 50 em quê a empresa efetuada pedido de autorização de um loteamento de casas residenciais, conforme comprovariam os cadastros da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano.
Na SPDU haveria arquivos que comprovariam a existência deste projeto imobiliário, que norteou a construção de casas no ano de 1958, destinadas aos trabalhadores da antiga Champion.
Para muitos, a Vila faz parte da história do Guaçu e precisa ser preservada
Isto significa que a aprovação do projeto residencial passou primeiramente pelo Executivo, e sendo assim, pertencente ao patrimônio histórico e arquitetônico de Mogi Guaçu, deveria voltar integralmente para a municipalidade, para uso exclusivo da população de modo geral.
“A empresa até pode demolir as casas, mas a área só poderia receber projetos de alcance social, como uma universidade ou parque de exposições por exemplo”, disse a pessoa consultada. “Alguma coisa precisa ser feita para que o patrimônio de todos não seja dilapidado”.
Além disso, a fonte confirmou que, por ter sido a gleba onde estão as 60 casas, parte integrante do terreno concedido à Champion com o objetivo de implantar sua unidade fabril; em tese as ruas precisam retornar ao domínio publico, pois a Prefeitura faz a coleta de lixo, paga a iluminação pública, cobra IPTU, dentre outras taxas e serviços.
“Mas uma coisa é certa”, complementou a fonte: “se fecharem a área e impedirem a população de passar pelo local, cerceando-a do direito de ir e vir, com certeza é caso para o Ministério Público”, garante.
INTENÇÕES
O jornal Gazeta Guaçuana informou na edição desta quinta-feira que o prefeito Walter Caveanha (PTB) declarou, em reunião na Acimg (Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu), que um grupo industrial estaria interessado na área, mas ele não citou qual é.
Poucas famílias ainda moram no conjunto de casas em estilo americano (Foto: Rodrigo Fernandes/Mogi Guaçu Acontece)
Caveanha também confirmou que o material da demolição seria reaproveitado para construir 100 novas casas sociais (populares).
Por sua vez, a International Paper não mencionou datas, mas garantiu que formalizou o pedido de demolição das 6

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