“Agora, nós temos uma terceira força, que é o eleitorado da Marina”, disse o tucano. Foto: Werther Santana/AE
“Acho que o Serra vai crescer muito e tem chances de ganhar a eleição. Primeiro, porque o Lula não é candidato”, destacou o governador eleito. “A reeleição é quase que um mandato de oito anos. É muito difícil alguém perder uma reeleição. Só um acidente.”
Confiante na migração para o presidenciável tucano dos votos dados à candidata do PV, Alckmin defendeu que propostas apresentadas por ela sejam incorporadas pela candidatura de Serra. “Agora, nós temos uma terceira força, que é o eleitorado da Marina, quase 20% dos votos. É uma eleição onde eu diria que o Serra é o favorito”, disse. “No que depender de nós, eu até já estou com uma gravata verde aqui”, brincou.
Para o governador eleito, a eleição no segundo turno “tem outra lógica”. “O tempo de rádio e televisão é muito importante. E o tempo do Serra era muito menor”, observou. “Agora o tempo é igual. Acho que o Serra tem boas possibilidades.”
Alckmin disse não ter informações sobre uma eventual troca do vice de Serra. Ele compareceu no início da tarde ao velório do ex-deputado Aécio Ferreira da Cunha, pai do ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB). O governador eleito disse que confia que Aécio irá se empenhar na campanha presidencial.
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