segunda-feira, 29 de julho de 2013

MOGI GUAÇU E SUA BONITA HISTÓRIA: NOMES QUE AJUDARAM A FORMAR A CIDADE. DADOS IMPORTANTES E SUA GENEALOGIA...


BEM-VINDOS A ESTA PÁGINA!

- SP -
 
BRASÃO DE MOGI GUAÇU
LOCALIZAÇÃO DE MOGI GUAÇU
 

Mogi Guaçu é uma cidade de médio porte, situada a 170 quilômetros de São Paulo e fincada às margens do hoje exaurido rio Mogi. Está também à margem da rodovia que liga  Campinas a Moji Mirim, Espírito Santo do Pinhal, Aguaí, Casa Branca, Caconde, São João da Boa Vista, Águas da Prata e várias cidades do sul de Minas, começando por Poços de Caldas. A que carrego em minha memória, no entanto, mais do que formas, tem o delicioso cheiro das fornadas de biscoito de polvilho que se sentia da velha rua da Estação, altas horas da noite.
Era meados da década de cinqüenta e eu, menina, me vejo descendo do trem noturno pelas mãos da tia Olga*, após uma viagem que me pareceu longuíssima, talvez porque pela primeira vez sem o colo de minha mãe.
Mas a rua da Estação era muito acolhedora e aquele inebriante cheiro de biscoito ficou para sempre na memória de meus sentidos.
Em poucos dias a cidade e eu éramos velhas conhecidas. Era um paraíso estar hospedada e sob os cuiados da tia Olga, que morava naquela mesma rua, em uma casa no enorme quintal da então sede da Prefeitura, o que me dava o direito de brincar até no paiol de milho, coisa inimaginável para uma criança de São Paulo.
O primo Zé Carlos** começava a trabalhar na velha Lusitana e também era uma festa espioná-lo na azáfama do atendimento aos clientes.
Muito bons tempos aqueles, em que todas as pessoas se conheciam pelos nomes e pelas histórias de cada família; em que não havia crimes e nós, crianças, podíamos brincar à noite pelas ruas e nos finais de semana atasanar os jovens que faziam o "footing" pela praça.
Os tempos passaram, claro, e passou o Clube 7 com suas imperdíveis matinês de carnaval, o cine Pedrini, a Droguaçu, a "corintiana", o carro de aluguel guiado pelo Sr. Pierin, a jardineira que nos levava a Nova Louzã e Pinhal, o bar do Zé da Lata, a rua do feijão queimado ou das calças na cabeça e tantas outras instituições tão nossas. Veio, então, o progresso e muitas outras indústrias que não as velhas cerâmicas Armani, Martini, Chiarelli e Mogi Guaçu que nos enchiam tanto de orgulho.
Acompanhei de perto esse progresso porque foi essa encantadora cidade que acolheu meus bisinhas italianos e é nela que repousam eternante. É nela ainda que moram meus parentes maternos e foi ela que escolhi para ter meu "minifúndio" de dois alqueires e meio, e que - quis o constituinte de 88 - agora pertence ao território de Estiva Gerbi, seu primeiro glorioso Distrito, onde o Padre Armani ergueu a igrejinha de São José e onde vô Mario*** teve uma padaria e depois um bar.
Paulistana de nascimento, sou guaçuana de coração e é por isso que este meu trabalho tenta relembrar um pouco da história dessa cidade que meus Galhardonis, Boccaginis, Tamassias, Pancieras, Ravagnanis, Lealdinis e tantos outros ajudaram a construir com seu trabalho duro e honrado.
*Olga Galhardoni Ravagnani era a irmã mais velha de minha mãe;**José Carlos Ravagnani, é meu primo,  filho de Olga e Cineu Ravagnani
***Mario Galhardoni - meu inesquecível vô Mario
Graças à gentileza e sensibilidade da Sra. Maria Ancila Artigiani, que me autorizou expressamente, transcrevi abaixo o capítulo "EFEMÉRIDES", do livro "MOGI GUAÇU - TRÊS SÉCULOS DE HISTÓRIA" (Editora Pannartz, SP, 2ª ed. 1994), cujo autor é seu pai, o saudoso Ricardo Artigiani.Antes, porém, permiti-me transcrever as próprias palavras do autor, escritas à guisa de Introdução à primeira edição do livro, e que revelam - como bem podem ver - o carinho com que tecida esta crônica de sua terra natal.
"Ao organizar este trabalho histórico, não tive em mente outra pretensão, a não ser dar ao povo de minha terra conhecimento daquilo que realmente foi Mogi Guaçu, surgida nos anos 1650/55 de um pequeno povoado de mineradores de ouro das margens do rio Mogi Guaçu, no lugar conhecido ainda por Cachoeira de Cima.
Este trabalho paciente e exaustivo obedeceu à minha curiosidade, que acredito ser também dos demais conterrâneos, de conhecer a história original de nossa terra. Foram necessários anos de procura, aqui e ali, desenterrando velhos e desbotados documentos.
Como o obreiro que quer construir sua morada, pacientemente reunindo as pedras mais sólidas, argamassando-as com a esperança de que, sobre os alicerces da pequena e quase esquecida freguesia de Conceição do Campo, sob a Cruz de Cristo, alçada com dinamismo, honra e glória, esta brava gente assentasse um dia a grande Mogi Guaçu do futuro.
Era meu propósito enumerar os fatos e pessoas que de alguma forma contribuíram para a história, porém a dificuldade de encontrar documentos autênticos poderá ter ocasionado algum lapso que eu sinceramente lamento, e humildemente peço desculpa.
A todos aqueles que anonimamente lutaram com idealismo para a formação do alicerce, sobre o qual se ergue a progressista e esperançosa Mogi Guaçu do presente, o nosso tributo sincero de admiração, estima e respeitosa saudade." (Ricardo Artigiani) 
 

EFEMÉRIDES

 
1650/55
 1º POVOADO
Mineradores de ouro, vindos de Jundiaí, invadem o reduto dos índios Caiapós, primitivos habitantes desta região, e formam um povoado.
1720/22
2º POVOADO
Os irmãos Salvador, João Franco de Godoy, família Pedrosa e outros dão início ao 2.º povoado, uns quilômetros rio abaixo, à margem direita do rio Mogi Guaçu.
1722
ESTRADA PARA GOIÁS
Com a passagem da bandeira do Capitão Bartolomeu Bueno da Silva é aberta a estrada para Goiás.
1726
Com destino a Goiás passa a segunda bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva.
1728
ARRAIAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO CAMPO
Passou-se por este arraial o bispo do Rio de Janeiro Frei Dom Antonio de Guadalupe admirado com o grande desenvolvimento, anotou sua elevação a freguesia de Nossa Senhora da Conceição do
Campo.
1732
ELEVAÇÃO A FREGUESIA
Conceição do Campo é levada a freguesia eclesiástica pelo Bispo do Rio de Janeiro.
1733
PRIMEIRA IGREJA
É construida, dia 6 de Setembro, a primeira igreja sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição.
1740
O arraial é elevado a l.º Distrito da Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí.
1751
PASSA A SE CHAMAR 
MOGI GUAÇU
1.º de novembro: Mogi Mirim é elevado a 2.º Distrito da Freguesia de Jundiaí.Instalada a Freguesia de São José de Mogi Mirim, é então desmembrada da freguesia de Conceição do Campo que, dessa data em diante, passa a chamar-se Mogi Guaçu.
1757
Inácio Preto de Moraes é o escrivão do Termo de posse das minas de Cuiabá, lavrado em 6 de novembro de l720 expedição de Pascoal Moreira Cabral.  

Assinam o termo os seguintes bandeirantes de Mogi Mirim: Manoel Garcia Velho, Francisco Siqueira e Angelo Preto. Inácio Preto de Moraes é mais tarde, guarda-mór da Estrada de Goiás e arrematante dos impostos das passagens dos rios.
1769INTRIGAS POLÍTICAS FAZEM COM QUE
MOGI GUAÇU, ESCOLHIDA PARA FUNDAÇÃO E EREÇÃO COMO VILA, SEJA PRETERIDA
Auto 2.480 de ereção e fundação da vila de São José de Mojimirim pelo ouvidor geral e corregedor da comarca de São Paulo, D. Salvador Pereira da Silva, por ordem de governador e capitão-general
da capitania de São Paulo, D. Luis Antônio de Sousa Mouro (morgado de Mateus).
"O escrivão, Antônio Marques Barbosa, e o juiz de órfãos trienal, o sargento-mor Antônio Jorge de Godoi, nomeados por aquele ouvidor, foram ao lugar de São José de Mojimirim para ai fundarem a nova vila, por ordem do citado governador. Este tinha determinado que a vila se fundasse na freguesia de Mogiguaçu (mogiguaçu), mas devido a uma
representação, que recebeu dos oficiais da Câmara de Jundiaí (Jundiahy) dizendo que a nova vila ficava melhor no lugar de São José Mojimirim do que em Mojiguaçu, resolveu mandar erigi-la ai. O juiz de órgãos mandou publicar um edital e convocar os habitantes do local, e mandou lançar pregão pelo porteiro Inácio da Cunha Lara, como se fundava a vila. 
São José de Mojirim, 1769 Outubro 22."

Representação (dos oficiais) da Câmara da vila de Jundiaí (Jundeahy) para o governador, D. Luis Antônio de Sousa Botelho Mourão, morgado de Mateus, dizendo que no dia 6 de Setembro de 1769, chegou àquela vila o ouvidor-geral para fundar a de Mogiguaçu na freguesia do mesmo nome. Mas como esta freguesia se achava erguida sobre um rio e num local nada saudável a uma légua de Mogiguaçu se acha o arraial de São José de Mojimirim, numa planície saudável e alegre, pedem para ser fundada ai a nova vila.  


Inácio Preto de Moraes casou-se em 10 de maio de 1757 com Teresa Fernandes, filha de Manoel Pereira Tangerino, português, e de Mércia Andrade, natural de Guaratinguetá, como consta do assentamento feito na folha 91 do livro de casamento de Mogi Guaçu. Neste assentamento se declara que o contraente é natural de Jacareí, “veio de menor idade para Mogi Mirim, donde é morador.” 
Precede a Jerônimo Dias Ribeiro no Comando do Registro de São Mateus, como se verifica no depoimento, do referido Sumário, de “Veloso Gama.”
1768
Inácio Preto de Moraes é nomeado para posto de Alferes de Ordenança da Companhia da Freguesia de Mogi Guaçu, em substituição ao Capital João Lemos Barbosa. Não vencendo soldo algum, mas gozando de todas as honras e regalias do cargo. 
Falece no dia 21 de janeiro de 1798.
1772
O historiador Pedro Taques de Almeida Paes Leme relata que os índios Caiapós infestam toda estrada, desde o ribeirão Oriçanga. 
Narra o Capitão Manoel Rodrigues da Costa, sesmeiro dos selado, que em suas andanças freqüentemente os encontra em grupos colhendo pinhão. Jerônimo Dias Ribeiro, em carta de 2 de julho, relata a ação dos bugres Caiapós no sítio chamado Capão, os quais incendiaram casas e atacaram.  
Oficiais da Câmara de Mogi Mirim, incorporados tomam posse no novo descoberto de Nossa Senhora da Conceição do Rio Pardo (Caconde) e disso lavram ata, no dia 30 de novembro.
1778
É elaborada uma lista dos moradores da freguesia de Nossa Senhora da Conceição, como integrantes do recenseamento da Vila de Mogi Mirim. O ouro que esses mineradores extraem é diminuto. Uma oitava, no antigo sistema de pesos, constituia parte da onça ou 3.588 gramas. Vejamos: Padre Francisco Bueno de Azevedo, tirando anualmente cerca de 100 oitavas; Josefa Maria Liz, 150 oitavas; João José Fernandes, 100 oitavas; Antônio de Morais, 60 oitavas; José de Aguiar Maciel, 70 oitavas; Antônio de Aguiar, 90 oitavas; Tomás de Souza, 150 oitavas; d. Francisca Luisa de Alvarenga, 200, oitavas, por ano.
1842
RELATO DO HISTORIADOR
MILLET DE SAINT ADOLPHE
Anotação feita pelo historiador Millet de Saint-Adolphe, no Dicionário Geográfico Descritivo e Histórico do Império do Brasil, Tomo II:
“Mogi Guaçu povoação antiquíssima da província de São Paulo ao norte do distrito de Mogi Mirim, 45 léguas com pouca diferença ao norte da cidade de São Paulo na margem direita do rio que tomou emprestado o nome, e no lugar em que este rio é cortado pela estrada que vai da cidade de São Paulo para a província de Goiás. Sua igreja matriz tem por padroeira da Conceição. Seus moradores cultivam viveres, criam bois e porcos que levam a vender às feiras. Esta freguesia é provida de excelente pescado que lhe fornece o rio Mogi. 
Os documento oficiais dizem secamente: O povoado já era paróquia paróquia em 1740. Entretanto o foi muito antes, pois a povoação foi fundada em 1650/60 por exploradores de ouro. Era ponto intermediário das bandeiras que seguiam em demanda dos sertões de Goiás e mesmo Cuiabá. 
Não sei se existem livros de tombo ou qualquer papeis velhos, que iluminem as origens da antiquíssima povoação, se existem devem ser transladados para esclarecimento dos historiadores. 
Mas... quando a Franca e outras muitas localidades sita entre Mogi Guaçu e o Rio Grande não possuem esses alicerces de sua história, não será de se estranhar que a veneranda Cachoeira de Cima faleçam os mesmos elementos. 
Entre os documentos do tempo colonial que provam que esta povoação não representava papel secundário naquele período, há documentos que se prendem à questão do Rio Pardo, com respeito aos limites da Capitania e a cobrança dos direitos do ouro que eram endereçados ao Capitão-Mor de Mogi Guaçu. Isto, em 1772.”
1852
ELEVAÇÃO DE 
MOJI MIRIM A COMARCA
17 de Julho Mogi Mirim é elevada a Comarca pelo Decreto nº 11. 
Mogi Guaçu passa a pertencer à nova Comarca.
1865
Passa por esta Vila, com destino a Mato Grosso, um batalhão de expedicionários comandado pelo Coronel Diogo. Esse batalhão vai reforçar as tropas brasileiras empenhadas na frente de batalha da guerra do Paraguay.
1875
PRIMEIRO TREM
No dia 9 de abril, o povo em romaria vai a Mogi Mirim assistir à chegada do primeiro “trem de ferro” da Cia. Mogiana. 
1877
ELEVAÇÃO A MUNICÍPIO
Dia 9 de abril, Mogi Guaçu é elevado a Município pela Lei nº 16.
1878
A irmandade da Igreja de Nossa Senhora do Rosário recebe em doação as Chácaras conhecidas como do Nascente e do Poente. 
1881
Compreendem-se como zona urbana da cidade as ruas que ficam dentro das 4 porteiras, assim localizadas: 1ª porteira, na entrada da ponte sobre o rio Mogi Guaçu, saída para Mogi Mirim; 2ª porteira no fim da rua hoje Paula Bueno, próxima à via férrea, saída para Conselheiro Laurindo; 3ª porteira no fim da rua hoje José de Paula próxima à via férrea, saída para a pedreira, coloninha e sítios; 4ª porteira, na Av. hoje 9 de Abril, próxima ao cemitério municipal, com saída para a Capela do Rosário, Estiva e fazendas.
1887
Jurados sorteados para as sessões do Júri de Mogi Mirim: Alexandre Nicator, Antônio G. Teixeira, Antônio Franco de Godoy, Basílio Franco de Godoy, José Costa Gama, José Franco Sobrinho, Joaquim Mathias Franco, Ubaldino da Cruz, João Batista da Luz Novaes, Manuel Franco de Campos, Manoel dos Santos Bandeira, Sebastião de Oliveira, Francisco Franco de Godoy, José Manoel de Souza Almeida, José Lemos. 
1891
A rua da boaiada, por ter pouco movimento, se torna conhecida popularmente por rua dos velhacos.  

Por indicação dos vereadores José Cândido Rangel, Emigdio Chiarelli, João Amelio Almeida passa a chamar-se rua XV de Novembro, em homenagem ao dia da Proclamação da República. 
1892EPIDEMIA DE VARÍOLA
A população sente-se apavorada com novo surto de varíola. Casos isolados aumentam, necessitando de isolamento. 
Na chácara Jardim das Pedras, do sr. Jacinto Lopes, é organizado hospital de emergência. São internados 57 doentes, somente 25 obtém alta. Depois de fazer inúmeras vítimas, a epidemia é combatida. Do pedido feito ao Governo do Estado, é liberada uma verba de 15.000$000 (quinze contos de réis.) 
1893
Amedrontados com o surto de varíola e febre amarela, as lavadeiras do bairro da Capela do Rosário se cotizam e, em cumprimento à promessa feita, mandam vir de Portugal a imagem de Nossa Senhora do Rosário, esculpida em madeira. A imagem, que permanece na Capela do Rosário, representa uma preciosidade histórica.
1894
Faleceu dia 1.º de agosto Salvador Nunes Pedrozo.
1896GUARDA NACIONAL DA VILA
PRIMEIRA ESCOLA NOTURNA
Em substituição ao Agente do correio d. G. de Oliveira Salgado é nomeado o sr. Emigdio Chiarelli. 
É criada a Guarda Nacional desta vila. 
Compõe-se ela dos srs. Tenente Manoel de Paula Bueno, Pedro Franco de Campos, Miguel Antunes Garcia, Herculano Anhaia, Francisco Zeferino Lambert, Alferes João Gonçalves Teixeira, capitão Antonio Gonçalves Teixeira, coronel João Bueno. 

Para atender os trabalhadores diurnos o Intendente João Gonçalves Teixeira cria uma escola noturna. Professor: Antonio Caetano Botelho.
 
1897
Os administradores, comércio e povo se movimentam para conseguir a elevação do Município a Comarca. 

É dirigido ao sr. Governador do Estado um ofício, pedindo urgência na execução de uma Lei de 1895 que autoriza a construção de uma ponte metálica. É também enviado telegrama ao sr. Secretário da Agricultura, notificando-o de estar interrompida a estrada pública em conseqüência de ter caído a ponte. Pede-se também urgência no restabelecimento do serviço de balsa.
1898
Os empregados do comércio endereçam ofício à Câmara Municipal, pedindo nova regulamentação no horário do comércio para que as lojas possam ter sua portas fechadas aos domingos, as 10 horas. 

É apresentada indicação à Câmara Municipal para que seja dado à rua conhecida por rua da Cocheira, o nome de 7 de Setembro; à Travessa Municipal, o de Travessa Menelike; à rua à esquerda da Matriz, o de Tenente Rocha à da direita, o de José Campos, e a lateral do quartel, Rua da Cadeia. 
1899
PADRÃO MONETÁRIO
O intendente Sr. Salgado Júnior, devido à escassez do orçamento, manda reduzir os seus subsídios de dois contos e seiscentos anuais para um conto e seiscentos mil réis em benefício dos funcionários de menor renda. 

MOVIMENTO MONETÁRIO DO SÉCULO XX 
10 centavos ...... Um vintem ...... cobre 
20 centavos ...... Dois vintens .... cobre 
100 Réis......Um tostão.....Níquel 
200 Réis......Duzentos réis.... Níquel 
320 Réis......Uma pataca 
1.000 Réis......Um mil réis .... Prata 
2.000 Réis......Dois mil réis ... Prata 
Papel (Nota) 
1.000 ...........Um mil réis 
2.000 ...........Dois mil réis 
5.000 ........... Cinco mil réis 
10.000 ..........Dez mil réis 
20.000 ..........Vinte mil réis
50.000 ..........Cinqüenta mil réis 
100.000 .........Cem mil réis 
200.000 .........Duzentos mil réis 
500.000 .........Quinhentos mil réis 
1.000.000 .........Um milhão (um conto de réis) 
No meado do século XX, o mil réis foi mudado para o (Cruzeiro).
1900
A Benemérita Loja Aurora Guaçuana representada pelos seus dignos Veneráveis Antonio Leitão e Emigdio Chiarelli, organiza subscrição em benefício dos nossos irmãos do Ceará, vitimas da grande seca que lhes assola o Estado. 

A Corporação Musical do Clube Minerva se associa ao ato de solidariedade, correndo às ruas com gentis senhorinhas em bando precatório angariando ajuda. 
1901PRIMEIRO DESASTRE FERROVIÁRIO
Morre João Franco da Silveira Bueno, conhecido por “Janjão,” o qual foi fazendeiro, prestigioso político e presidente da Câmara Municipal em 1881. 

Pavoroso desastre de trem entre esta Cidade e Mogi Mirim. No dia 2 de maio, o trem expresso P.1, que conduz os passageiros de Campinas a Ribeirão Preto, parte às 11 horas e l2 minutos da estação de Mogi Mirim. Nessa mesma hora parte de Mogi Guaçu um trem de cargas para Campinas. As duas composições vem a se chocar 3 quilômetros além desta estação. O impacto é muito violento.Em conseqüência do choque, a locomotiva nº 64, que havia partido de Mogi Mirim, e a locomotiva nº 111, que havia partido de Mogi Guaçu ficaram em pé, uma apoiada na outra. Além do grande prejuízo material, há muitos feridos, tendo morte instantânea o maquinista Luiz Alves dos Santos, que conduzia a locomotiva 64, e que indevidamente havia partido sem o estafe e a competente autorização.O chefe da estação de Mogi Mirim, sr. Manoel de Almeida Brandão, é preso até posteriores averiguações. Reconhecida sua inocência, é libertado.
1903
Tem havido grande atividade nas indústrias cerâmicas cerâmicas, exportando mensalmente 35 vagões de telhas, tijolos e ladrilhos. 

Procurando alternativa para melhoria da iluminação pública, os administradores municipais optam pela experiência com a iluminação a álcool. Não tendo o resultado desejado, volta novamente a iluminação a querosene. 

Agosto: faz-se a transladação da ossada do velho Cemitério do começo da Av. 9 de Abril para o novo, um quilômetro além, na mesma Avenida. 
A procissão é dirigida pelo padre Vicente Barbato, que, no sermão fala do ato como verdadeira caridade cristã.  

12 de outubro: O clube Literário l2 de Outubro presta significativa homenagem ao Cap. Antônio Gonçalves Teixeira, com a entronização do seu retrato no Salão Nobre. É orador o Cap. Salgado Júnior, que enaltece a personalidade do homenageado.  


A Câmara Municipal recebe as mudas de magnólias, que, sob a direção do sr. Coronel Carlos Rodrigues de Sá Fortes, serão plantadas no Largo da Igreja Matriz.
1904
PRIMEIRA ESCOLA DE NOVA LOUZÃ
ÁGUA ENCANADA
DOMICILIAR
Janeiro: a Câmara Municipal resolve conceder uma verba de duzentos mil réis para auxiliar a construção da linha telefônica que ligará esta cidade à de Mogi Mirim. 

Fevereiro: No bairro de Nova Louzã funciona a primeira escola pública no vasto prédio da Av. Tenente Coronel Joaquim Leite, com freqüência de 35 alunos.
Em regozijo por tal acontecimento, à tarde a banda regida pelo maestro Dante Ferriani dá um concerto no elegante coreto em frente à Sociedade Italiana ali constituída. 

Julho-25: é convocada sessão extraordinária para dar seqüência às festividades da inauguração do primeiro serviço de distribuição de água encanada domiciliar.
1905
OTAVIANO FRANCO DE CAMPOS: PRIMEIRO ADVOGADO
GUAÇUANO
Janeiro: bacharela-se em dezembro p.p. pela Faculdade de Direito de São Paulo, em Ciências Jurídicas e Sociais, o sr. Octaviano Franco de Campos. Primeiro advogado Guaçuano. 

A Irmandade da Capela do Rosário vai oferecer terreno que lhe pertence, para que seja dado início a construção de uma avenida arborisada, ligando, em linha reta, a cidade ao bairro. 

O sr. José Martini, ceramista do bairro da Estiva assina contrato para o fornecimento de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil tijolos) para a construção da Igreja Matriz de Ribeirão Preto. 


O Capitão Antonio Gonçalves Teixeira, eminente político, atendendo convite, irá compor, juntamente com Dr. Paula Souza, a comissão para a demarcação de limites entre Santos, Peroibe e Iguape. 


Faleceu dia 20 de outubro, na cidade de Itapira, o venerando sacerdote Padre Agostinho Gomes da Costa, que foi por muitos anos nosso pároco. Considerado um destemido abolicionista. 


No Hotel da Estação de propriedade do Zé Primo, o maestro João Batista da Luz compõe a Valsa “Laura, Saudade de Ouro Preto.” Música que, pela suave harmonia, muito lembrada nas serenatas, continua correndo mundo com o nome simplificado de “Saudade de Ouro Preto.” 


Vêm transportados do rio de Janeiro o prelo e o material tipográfico para impressão do Jornal “O Bandeirante.” 


Por edital publicado, fica proibida a queima de fogos na via pública (busca pé e fogos de forte estampido). O edital estende também a proibição à venda, nas bancas, de jornais e revistas pornográficas.
1907
Nos dias 23, 24, 25, 26, 27 de janeiro, nada menos de 6.400 (seis mil e quatrocentos) quilos de peixes são exportados por via férrea. 

Fevereiro – dia 21:falece repentinamente o Intendente sr. Capitão Antonio Gonçalves Teixeira. Prestigioso político e distinto ornamento da sociedade guaçuana.
1908JOÃO DE OLIVEIRA: PRIMEIRO MÉDICO GUAÇUANO
Cola grau, pela Escola de Farmácia de São Paulo, o jovem Rafael Antunes Borba, filho do Capitão Miguel Antunes Garcia, político e fazendeiro desta cidade. 

Pela Faculdade do Rio de Janeiro, Cola grau em Ciências Médicas o sr. João de Oliveira. Primeiro guaçuano a formar-se em medicina. 


Os cônjuges José e Josefa Armani Martini fazem doação do terreno para a construção de uma igreja no bairro da Estiva, a qual terá a inovação de São José. 


Nos dias 29 e 30 de julho, realizaram-se na Raia da Capela as corridas dos afamados cavalos, Marfim, Pery, Corta-Vento e Baio Triste, com apostas de 200$000 e 500$000.
As corridas atraem muitos aficionados desse esporte, da cidade e região.
1909ILUMINAÇÃO ELÉTRICA
Está em viagem de Santos o transformador de força que servirá para a instalação elétrica da cidade. 

A Câmara Municipal está providenciando a compra de um prédio na Rua da Estação, para transferir-se à Prefeitura do velho prédio da Rua da Cadeia. Também oferece ao Governo do Estado a planta dos prédios que serão desapropriados para a construção daquele em que será instalado o Grupo Escolar 

A cidade em festa! 
São substituídos os arcaicos lampeões de querosene por modernas lâmpadas elétricas. 
Com o melhoramento, as noites se tornaram mais claras e alegres.
1910
Ocasiona grande curiosidade o aparecimento no céu do Cometa de Halley. A aparição, se dá às madrugadas, se repete por vários dias. 

A coletoria Federal, que aqui vem funcionando desde de 1902, é anexada à coletoria de Mogi Mirim.
1916
Os 485 alqueires de campo existente além da Capela do Rosário, conhecidos por campos realengos, são divididos em 5 glebas. A Câmara Municipal autoriza o prefeito a efetuar a venda dessas glebas com a finalidade de completar o orçamento municipal.
1917
TIRO DE GUERRA
Funda-se a linha de Tiro de Guerra, no dia 2 de dezembro. Conta de início, com 70 jovens. 
A primeira sessão realiza-se na Praça Pública, presidida pelo Dr. Cesar da Silva Witaker, Juiz de Direito da Comarca. 
1918
GRIPE ESPANHOLA
A gripe Espanhola grassa no Brasil, atingindo e assustando os habitantes e fazendo muitas vítimas fatais.

No terreno baldio a margem do rio, afim de aproveitar a paisagem, o Prefeito municipal idealizou e mandou construir um novo logradouro público com jardim coreto e arborização, banco etc. Mas as periódicas enchentes e os pernilongos fazem frustas esse intento, voltando os passeios domingueiros novamente para a antiga Praça da Matriz. Com o correr dos anos esse mesmo logradouro foi novamente ativado e a Praça com seu jardim inaugurado no ano de l957, recebendo o sugestivo nome de Candido Rondon.
1919
Morre, dia 6 de maio, o estimado fazendeiro e prestigioso chefe político sr. João Franco de Godoy, popularmente conhecido por “Nhoca”,
Presidente da Câmara e Governador provisório em 1889.
1920
As Indústrias Cerâmicas Armani e Martini lançam no mercado as primeiras telhas francesas. 

Estoura a greve dos empregados da via permanente da Cia. Mogiana. Por não encontrar apoio dos demais empregados, terminou sem haver paralisação total da via férrea. 
1921
RELÓGIO DA MATRIZ
No dia 27 de janeiro, os habitantes ficam apavorados com o movimento sísmico que faz tremer a terra fração de segundos, numa vasta região. O movimento de pouca duração tem amplo reflexo. Atinge quarenta e tantas cidades do Sul de Minas e Norte de São Paulo. 

Dia 29 de abril, padre Jayme Nogueira faz festivamente a inauguração do relógio da fachada da Matriz. É um bom melhoramento. Novidade que o povo recebe com muita alegria.
1922ARISTIDES BUENO
E MARIO MARCHETTI
FORMAM-SE PELA FACULDADE DE ENGENHARIA MACKENZIE

CINEU FRANCO DE GODOI BUENO FORMA-SE EM ODONTOLOGIA
Uma ordem municipal proíbe o samba ou batuque que se realiza todos os anos, no dia 13 de maio, em comemoração à libertação dos escravos. 
Atrás da Matriz, com fogueira e batuque a noite toda. Com essa lei, o samba acabou! 

Devido ao aumento de passageiros e mercadorias, a Estação da Cia. Mogiana é elevada de 4ª para 3ª classe. 

Pela Escola de Engenharia Makenzie de São Paulo, colam grau de Engenharia Civil os Guaçuanos Aristides Bueno e Mario Marchetti. 


Pela Escola Odontológica de Ouro Fino, forma-se cirurgião dentista o sr. Cineu Franco de Godoy Bueno.
1923
CAIXA RURAL DE MOGI GUAÇU
RODOVIA SÃO PAULO-ÁGUAS DA PRATA
Inaugurada, dia 5 de fevereiro, a Caixa Rural de Mogi Guaçu, primeiro estabelecimento de Crédito rural, organizado pelo sr. Mário Augusto Ferreira Macedo. 

Inauguração da Estrada Rodoviária São Paulo-Aguas da Prata, com a passagem por esta cidade, do Governador do Estado, Washington Luís.
1926LUZ ELÉTRICA NO BAIRRO DA CAPELA
As indústrias cerâmicas exportam, em l925, um total de 5.000.000 (cinco milhões) de telhas de diversos tipos. 

Inauguração da luz elétrica no bairro da Capela do Rosário dia 25 de dezembro.
1927
CINE REPÚBLICA
15 de julho: a Empresa Bueno & Seixas inaugura na rua Apolinário, esquina com a Cap. Antônio G. Teixeira, um novo Cinema, com o nome de “Cine-República.”
1928
Diploma-se pela Escola de Comércio Bento Querino de Campinas, em Ciências Contábeis, o sr. Marcos Vedovelo Filho.
1929IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
NO BAIRRO DA CAPELA
A Câmara Municipal representada pelo Prefeito, assina contrato com a C.T.B. (Cia. Telefônica Brasileira), para Concessão do direito de explorar o serviço telefônico desta Cidade.

É inaugurada no bairro da Capela, dia 29 de setembro, a igreja de Nossa Senhora do Rosário. A nova igreja vem preencher o vazio deixado há l2 anos com a demolição, em 1917, da primitiva igreja de 1818. 

O comerciante Emílio Pedrini, introdutor das novidades, entre outras: da bicicleta de aluguel, da motocicleta, do automóvel de aluguel, acaba de instalar em seu bar um aparelho de rádio, que dará cobertura ao serviço radiofônico da Capital para esta cidade. 
1931
31 de março: é instalado o subposto de Impaludismo, na rua Paula Bueno. 
1933
Forma-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro o médico Dr. César Girard Jacob, filho do sr.Elias Jacob, comerciante nesta cidade.
1935
Forma-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro o médico sr. Sebastião Simi, filho de sr. Angelo Simi, comerciante nesta cidade.
Forma-se pela mesma Faculdade o sr. Waldomiro Girard Jacob, ambos filhos de Mogi Guaçu.
1936INSTALAÇÃO
DO 
TIRO DE GUERRA
O Presidente Getúlio Vargas autoriza os estudos para a solução das divisas entre o Estado de São Paulo e Minas Gerais. A Comissão paulista compõe-se dos engenheiros Francisco Antônio de Almeida Morato, professor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, João Pedro Cardoso e Aristides de Paula Bueno. 

Mogi Guaçu e Mogi Mirim passam a ter uma linha de ônibus cuja finalidade é serviras estudantes do Colégio Imaculada de Mogi Mirim.
Tal serviço, que é de muita utilidade, pertence ao sr. João Selingarde. 


No dia 24 de Dezembro, instala-se o Tiro de Guerra com 38 candidatos. Presidente: Dr. Waldomiro Girard Jacob; Sargento Instrutor: Nelson Castro de Andrade.
1937
Forma-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro o Dr. Arlindo Girard Jacob, filho do sr. Elias Jacob, comerciante da cidade.
1940
Por falta de gasolina os automóveis passaram ao uso do gasogênio, na década de 1940.

28 de abril: Para a inauguração da Praça de Esporte Pacaembu vão, do Interior, 5.000 atletas. 
Desta cidade tomam parte 20 atletas: Italo Caveanha, Marino Martini, Sebastião Ramalho, Pedro Rehder, Eduardo Baiochi, Arcílio Lealdini, Leonel Donegá, Laudelino Santos, Sebastião Rodrigues, José Godoi, Florentino de Oliveira, Euzebio Faganelo, João Batista Medeiros, Antônio Soares, Mauro Travaglia, Luiz Bessi, Arlindo Mariano, Guilherme Pedrini, Walter Falseti, Atilio Magioti. 
A Comissão Esportiva é constituída pelo srs. João Bueno Júnior, Ademar Pereira Corrêa, Ademar Rocha, José Franklin da Silva, José Lopes de Azevedo. 

Faz-se este ano, o primeiro Recenseamento Municipal. Delegado Seccional sr. Vitor Bueno. 
Recenseadores: Alcides de oliveira, Antonio Ortiz de Camargo, Gérson de Paula Bueno, Lucio Bueno, Alfredo Martini, Durval Gonçalves, Pedro Xavier da Silva, Osmar de Paula Bueno, João Franco Bueno, Onofre Corrêa Fonseca, Lafaiete de Paula Bueno Filho, MANOEL Pinheiro Cardoso, Enéas Bueno Rodrigues, Rui Bueno, João Veridiano Franco, professoras Guilhermina Rodrigues, Wanda Bueno Martini, Benedita Brito de Carvalho, Marina Falseti, Benê Vaz da Cruz.
1941
18 de maio: morre o Padre Jayme Nogueira, grande sacerdote. Pároco, por muitos anos, desta cidade.
1942
Inaugura-se no pátio da Cerâmica Martini a herma do grande industrial Luiz André Martini. Homenagem prestada pelo povo guaçuano.
1945
PRACINHAS:
VIRGÍLIO CAVEANHA
JOÃO BATISTA BUENO
PAULO DE SOUZA
JOSÉ DE ARAÚJO
Agosto: o povo guaçuano presta significativa homenagem pública aos pracinhas conterrâneos que voltaram da Europa: Virgílio Caveanha, João Batista Bueno, Paulo de Souza e José de Araújo.
1946
SEBASTIÃO ORTIZ GOMES
PRIMEIRO PADRE GUAÇUANO
Festivamente recebido pelo povo o sr. Sebastião Ortiz Gomes. Primeiro filho desta cidade a receber o hábito sacerdotal.
1947
PRIMEIRO DIPLOMATA GUAÇUANO
Diploma-se pelo Instituto Rio Branco, para o curso de aperfeiçoamento para a carreira diplomática, o guaçuano sr. Antonio Fantinato Neto. 

Instalado o primeiro Posto de Puericultura da cidade.
1948
BANCO MERCANTIL DO EST. DE SÃO PAULO
Inaugurado o Banco Mercantil do Estado de São Paulo, com sede na rua Siqueira Campos, nº 4.Primeiro estabelecimento bancário desse gênero, sendo o seu primeiro Gerente o Sr. Acacio de Oliveira.
1952
 
ASSOCIAÇÃO RURAL DE MOGI GUAÇU
Inaugurado o curso do SESI de corte e costura, sob a orientação da professora D. Italia Caveanha Ávila. Inscreveram-se 70 alunos.

Esta funcionando o Abulatório do I.A.P.C., recentemente instalado, sob a competente direção do médico Waldomiro Girard Jacob. 


Instalado telefone no bairro da Estiva, nos escritórios da Cerâmica Gerbi S/A. 

16 de outubro: fundada a Associação Rural de Mogi Guaçu. Sua primeira diretoria: Presidente, Nelson Bueno; Vice, Vitor Martini.
1954
1º de maio – inaugurada a Agência da Caixa Econômica Estadual. 
1956
São nomeados inspetores federais para o ensino Comercial Dona Zenaíde de Faria, e para p Colégio Estadual de Mogi Mirim o Sr. Milo Armani.
1957
Dia 9 de abril: Comemoração do 80º aniversário da independência política do município. São realizadas festividades com sessão solene na Câmara Municipal, desfile dos alunos e fanfarra do Ginásio e Escolas. 
Inauguração do obelisco da Praça dos Expedicionários e da Placa da Avenida 9 de Abril. 
1958
1958 – 25 de agosto: Transferiu sua residência desta para Campinas o Dr. Waldomiro Girard Jacob. A partida do Dr. Waldomiro, foi muito sentida por todos os guaçuanos que perderam não só o médico conterrâneo, amigo e conselheiro, como também a cidade que perde essa grande lacuna um prestante cidadão. 
Estão bem adiantados os trabalhos da construção da nova indústria Champion de Papel e Celulose.
1959
Depois de bem estudadas as leis heráldicas, é aprovada a Lei 243, instituindo o Brazão de Armas do Município de Mogi Guaçu. 

Foram iniciados os trabalhos para construção da Praça do Rosário, no bairro da Capela do Rosário. 

Aprovada pela Câmara a indicação do vereador Luiz Fantinato, autorizando a transferência da herma do industrial Luiz Martini para a via pública.
1960DEMOLIÇÃO DA IGREJA DO ROSÁRIO
É demolida a igreja de Nossa Senhora do Rosário, construção de 1929, para dar lugar à construção da igreja Santuário, de Nossa Senhora do Rosário. 
1961
O bispo de David Picão benze a pedra fundamental do Santuário de Nossa Senhora do Rosário.
1962
Janeiro: São enviados para a Guarda Presidencial em Brasília, depois de terem passado pelo exame de seleção, os guaçuanos: Antônio Nini, Aparecido José Toledo, Diamantino Gaspar, Duilio Furlam, Heitor Pinheiro Zamariola, José Marcílio Donegá, Laercio Pedrini, Moacir Rosendo Batista Bueno, Natal Bordignon, Rafael Óbole Vieira, Raul Toso, Sergio Gardinali, Vicente Roberto Ortiz.

Na década de 40, membros da família Gerbi, de Amparo, adquiriram uma gleba de terra no bairro de Estiva, onde existia a primeira olaria de José Martini e a igrejinha do padre José Armani. 
Com o correr dos anos o grande industrial Sr. Lourenço Gerbi, com grande trabalho e sacrifício conseguiu transformar o pequeno bairro em uma Cidade. Próspera e progressista tornou-se em futuroso primeiro Distrito do município de Mogi Guaçu (atualmente é município de Estiva Gerbi).
1966
MOGI GUAÇU É ELEVADA A COMARCA
Com grande solenidade foi instalada dia 30 de dezembro a Comarca de Mogi Guaçu.

A história de uma cidade é a história de sua gente. Mogi Guaçu nasceu da coragem de desbravadores e floresceu com a força de trabalho e o engenho da gente do Vêneto italiano, que aproveitou o barro de seu solo e a sabedoria dos Caiapós para moldar a primeira capital da cerâmica do País.
Todos nós, guaçuanos de nascimento ou de coração, temos o dever de preservar a história de nossa gente.
Lea Silveira Beraldo
2001 - São Paulo - Capital
LBERALDO@imigrantesitalianos.com.br
atualizada em 26/08/2003

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domingo, 28 de julho de 2013

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PINGA - PINGANDO EXPLICAÇÃO. SÓ CLICAR QUE ACESSARÁ CENA ENGRAÇADA DO MAZZAROPI...


Maura Lia Studart Hunger curtiu Cachaça Mazzaropi.

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    Claro que não deu certo, então...
    Ô português, da uma pinga ai!
    Trecho de O Lamparina 1964) Português, traz uma pinga!
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    • Joaquina Vieira é disto que sempre falava, eu amo os filmes do mazzarop e ele estava muito esquecido.
    • Odinovaldo Dino Bueno Maura - parabéns pelo resgate da nossa cultura popular. Li e assisti esta parte deste sucesso; logo, gostei e vou levar; primeiramente, inserirei no saberladino.blogspot.com e, por extensão ao xadrezdinobueno.blogpsot.com e demais páginas... Um bom dia e grato pela sapiente informação. Vale um bom aperitivo!