quarta-feira, 30 de setembro de 2015

XADREZ e outras curiosidades: VENCER QUANDO SE PRECISA, CONDUZINDO AS BRANCAS, P...

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PODE HAVER PENHORA DE FRAÇÃO IDEAL DOS DEVEDORES EM IMÓVEL QUE SE ENCONTRA EM CONDOMÍNIO E SERVE DE RESIDÊNCIA À GENITORA DO DEVEDOR...



É possível a penhora de fração ideal dos devedores em imóvel que se encontra em condomínio e serve de residência para a genitora deles. A decisão, da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reforma acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

A empresa de dois irmãos foi alvo de ação de execução de título extrajudicial, referente a duplicatas vencidas e não pagas no valor de R$ 74 mil. No curso do processo, deferida a desconsideração da personalidade jurídica, foram indicados à penhora dois imóveis dos sócios.

O juiz de primeiro grau negou a penhora de um dos imóveis porque servia de residência a um dos executados e sua família, o que atrai a proteção da Lei 8.009/90. Foi autorizada a penhora da parte ideal dos irmãos em outro imóvel, respeitada a meação das esposas.

Copropriedade

O TJSP, contudo, reconheceu a impenhorabilidade também desse outro imóvel porque a mãe dos dois sócios reside nele. Entendeu que, caracterizada a copropriedade, a proteção do bem de família deveria ser estendida ao coproprietário.

Ao julgar recurso da autora da execução contra a decisão do tribunal paulista, o ministro Villas Bôas Cueva destacou que, para a Corte Especial do STJ, a penhora de fração ideal é cabível, ainda que o imóvel seja caracterizado como bem de família nos termos da Lei 8.009. O caso julgado pela corte tratava de fiança prestada em contrato de locação, cuja legislação específica autoriza a penhora do bem de família do fiador.

Apesar de a origem da dívida ser diferente, o relator aplicou o mesmo entendimento no recurso analisado pela Terceira Turma, porque nos dois casos o que se discute é a possibilidade de penhora de fração ideal de bem indivisível.

Seguindo o voto do relator, a turma deu provimento ao recurso para restabelecer a autorização da penhora sobre a fração ideal dos executados no imóvel tido em condomínio com a genitora, e determinar que seja levada à hasta pública somente essa fração ideal.

A notícia ao lado refere-se
aos seguintes processos: 


terça-feira, 22 de setembro de 2015

INSISTA NO SONHO.: BOA AULA A QUEM QUER COMEÇAR...A ESTRATÉGIA DOS CA...

INSISTA NO SONHO.: BOA AULA A QUEM QUER COMEÇAR...A ESTRATÉGIA DOS CA...

RIO TIETÊ PRECISANDO DE VOCÊ: TEXTO DE UM MESTRE - ARGEMIRO REPAS - DE PIRAJUÍ QUE ESTA AQUI E TEM VOZ ATIVA E SAPIENTE...

Em São Paulo está sendo comemorrado o aniversário do Rio Tietê com um enorme e bem estilizado bolo de merda. A ONG que cuida da festança mal cheirosa ainda mandou preparar um bolo gigante 40 quilêmetros abaixo, em Pirapora, todo revestido de espumas flutuantes e giratórias, como no espetáculo da Disney, Provando que o estado líder da federação está avançando para o futuro.
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  • Odinovaldo Dino Bueno
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 negra, pegajosa, em seu leito moribundo Faz 40 anos que vozes libertárias, com algum suporte técnico, propuseram a restauração gradual do Tietê, movimentando apelos ambientalistas, dentro de um ousado projeto semelhante ao do rio Tamisa, hoje despoluido e piscoso, sem mau-cheiro, Curioso é que todos os governos paulistas se propuseram a resolver o vergonho desafio, anunciando disponibilização de recursos, Resultado --- zero à esquerda, incúria, falta de vontade política e uma paisagem cada dia mais desfigurada do maior rio paulista rebaixado à fedentina mais infamante, Oremos todos nesta hora crucial por que passa o Tietê, vivendo a orfandade dos que o relegaram a uma destinação criminosa, indigna e sem ninguém para assumir o tamanho da gigantesca e irreversível agressão perpetrada.
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  • Fernando Parizi Seria preciso atitude, não apenas dragar e transformar os barrancos das bordas em calhas de concreto. Mas, se nem com a estiagem que assolou a Grande São Paulo no ano passado, e tende a ser pior neste apagar das luzes de 2015, quem daquela água dependeria para sobreviver, tomou vergonha na cara a evitar lançar lixo no velho Tietê, talvez nada mais reste a fazer, que não lamentar o quanto um povo pode ser ignorante ao extremo.
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  • Argemiro Repas Pelo menos Pirapora tem um privilégio, como dizem seus moradores com certo humor negro --é a capital da espuma
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  • Fernando Parizi Privilégio, nada. Fede pra caramba!
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  • Paulo Menna Barreto Fui criado nesse rio, na cidade de Tietê. Lembro de sair cedinho com meu avô, que tinha um bote lá no "píer" da Rua do Porto, para "buscar" um douradinho para o almoço... Aprendi a nadar no cocho no Clube Regatas, um cercado de madeira dentro do rio. Por isso nunca consegui nadar da maneira correta. Em rio se nada com a cabeça fora d'agua. Mas não sabia desse aniversário, Miro.
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  • Odinovaldo Dino Bueno No terceiro milênio -quando o bicho homem se gaba de ter chegado a lua, descoberto outros planetas, nós daqui, pobres paulistas e paulistanos,não conseguimos salvar um importante rio. Só pensar o que falta... Enquanto isto, água mole em cabeça dura bate que bate até que cura a falta de inteligência e vontade política, mormente de uma união de quem o poder detém... Por admirar as mentes sapientes que por aqui passam, vamos levar esta mensagem aos nossos leitores aos blogs xadrezdinobueno...saberladino...inistanosonho...nossosaberladino.blogspot.com e demais páginas que atravessam fronteiras - secas e oceânicas ...
NOSSOSABERLADINO.BLOGSPOT.COM|POR ODINOVALDO DINO BUENO
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domingo, 20 de setembro de 2015

MAIS UMA CRÔNICA DO MAURINHO ADORNO QUE FALA DA BOA INFÂNCIA: AGORA FOCALIZA O LEITE PURO QUE VINHA DO SÍTIO E OUTRAS COISAS SAUDOSAS, LEMBRANDO O LEITEIRO ZÉ ORTIZ E D.MARIA GIANOTTI...



Antonio Carlos Gianotto compartilhou a foto de Maurinho Adorno.

22 min


Nosso Cantinho O IMPACTO 19.09.2015 – Maurinho Adorno

Meus pães e o
leite de carrocinha 
A carroça descia a Rua Ministro Cunha Canto, com diversos tambores de 50 litros de leite, proveniente da ordenha das vacas do sitiante José Ortiz. Ele era proprietário de um sítio no bairro do Fundinho, situado logo após a venda do Bruno, local em que é produzida a melhor linguiça de porco da cidade e onde são realizadas apresentações sertanejas, às segundas-feiras. Zé Ortiz, como era chamado, era amigo de meu pai e eu desfrutei da amizade de seus filhos, o advogado José Geraldo, o Lalo, agraciado “in memorian” com o nome do Complexo Lavapés; e o delegado Benedito Santana, outrora defensor das cores do Mogi Mirim Esporte Clube.
Toda manhã um de nós, filhos do Mauro e da Maria, saía à porta para pegar os dois litros de leite puro, cujo custo era acertado uma vez por mês, quando meu pai recebia seu salário. A vasilha de leite era um canecão de alumínio que ia imediatamente ao fogão de lenha. Alguém sempre acompanhava o momento dele levantar a fervura para retirá-lo do fogo. O leite ficava no recipiente até esfriar e formava uma camada de gordura, a nata, amarelada. Dela, minha mãe fazia manteiga e, muitas vezes, éramos chamados para a tarefa de bater a nata até que ela “virasse”, ou seja, desse o ponto da manteiga. Muitas vezes eu comia a nata no pão, com umas pitadas de sal.
No período matinal, o pão francês era comprado na Padaria do Fortunato Posi, o Naquinho, instalada na esquina das ruas Padre José e 13 e Maio, onde hoje está a Cachaçaria “Água Doce”. Ali nasceu minha amizade com os irmãos Virgínia e Eduardo, posteriormente contemporâneos de escola. No café da tarde, nós comíamos o chamado “pão feito em casa”, uma delícia elaborada pelas mãos de Dona Maria Gianotti, cujos filhos se tornaram grandes amigos. Gente simples, originários da roça – tal qual minha família.
O fogão a lenha era algo sensacional, pois mantinha o bule de café quente durante o dia todo. E era uma bebida que eu apreciava muito, e aprecio ainda, ao ponto de minha mãe, às vezes, me chamar de “enxuga bule”. Ela fazia o café, todos nós tomávamos e eu dava conta de todo o líquido restante. O fogão, além de ser usado para fazer as refeições servia também como instrumento de conservação de linguiças e toucinhos, dependurados em um varal de pau. Não tínhamos geladeira, aliás, poucos a tinham. Uma grande utilidade do fogão a lenha eram manter o ambiente aquecido nos dias frios de antigamente.
Naquela época, havia sempre um dia especial, o dia da matança do porco. Meu pai o destrinchava – às vezes com a ajuda de um amigo – e nós ajudávamos no ensacamento da linguiça. As carnes eram picadas e depois mergulhadas em banha quente, numa lata de óleo de 20 litros. Era a forma de conservação para quem não tinha geladeira. Com o correr dos dias, minha mãe mergulhava uma concha na lata e ia tirando os pedaços de carne, suficientes para a refeição de um dia. Sempre havia torresmo pururuca, iguaria que sempre gostei.
Os novos tempos mudaram tudo. Hoje o leite não é tão nutritivo, proveniente de um gado engordado à base de hormônios. Não há mais os fogões de lenha, exceto em poucas casas, e nem o saboroso café de coador. Em compensação, equipamentos dos mais diversos são colocados à nossa disposição, proporcionando mais conforto e entretenimento. É a vida do perde e ganha!

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  • Odinovaldo Dino Bueno Que apreciável homenagem, velho amigo Antonio Carlos Gianotto, a querida e saudosa mamãe - Dna. Maria Gianotti - sempre lembrada por suas inesquecíveis qualidades... Um fortíssimo abraço a toda admirável família Gianotto.
  • Antonio Carlos Gianotto Obrigado pelo elogio grande amigo Odinovaldo. Retribuo o abraço a você e a toda sua família que também é digna de homenagem por todas as qualidades e passado marcante na história de nossa querida cidade.
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