Fiz questão de "roubartilhar" este texto do amigo Valter Abrucez. Um texto para encerrar mais uma semana sem nenhuma solução para os vários problemas da comunidade.
A VIRTUDE QUE FALTOU
Ninguém sabe tudo. E eu acho que a maioria (na qual me incluo) não sabe nada mesmo.
Mas, a arrogância, a empáfia e o egocentrismo são ervas daninhas que vicejam prosperamente no meio político.
A história é muito generosa em exemplos. Mas, são poucos os capazes da virtude da humildade. E diante do que estamos? Do resultado da falta de humildade, da ausência da noção do erro.
O lugar mais alto no pódio inebriou, embriagou em intensidade vizinha ao coma.
Ouvir? Para que, se a sentença das urnas foi interpretada como um aval ilimitado, a permitir fazer tudo que desse na telha, inclusive o festival de trapalhadas inédito – na história recente com certeza; na história remota talvez.
“Eu sei, eu sou, eu faço”. “Não devo satisfações a quem quer que seja”. “E muito menos me sinto obrigado a ouvir vozes mais equilibradas, sensatas, desprovidas da pressa de ser erguer no altar dos infalíveis”.
Estamos pagando por isso. Um preço altíssimo, de amortização a longo prazo, tal é a largueza de sua extensão.
São poucos, muito poucos os sábios que vêm ao mundo. Gênios, então, são muito mais raros. E, em geral, sábios e gênios em nada se vangloriam dessa especial condição.
Costumam ser humildes.
Falsos sábios e gênios costumam se transformar, ao contrário, em protagonistas de grandes tragédias, de estragos medonhos, incalculáveis.
Curioso é não perceberem e perseverarem na teimosia, na dissimulação mentirosa, arrastando-se e aos seus à vala cada vez maior.
Sim. Finalizo insistindo: faltou humildade, a qualidade que engrandece aos homens quando eles não se supõem os deuses de carne e osso.
E concluo: o que está feito, está feito. Acabou. Não conserta mais. Pelo menos por ora. Será preciso tempo, e não pouco tempo.
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As complicações e outros enroscos da vida poderiam ser extintos se não existissem os males da gigantesca burocracia.
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