O Xadrez é o segundo esporte mais praticado no mundo, abaixo apenas do futebol. É um grande impulsionador da imaginação, que também contribui para o desenvolvimento da memória, da capacidade de concentração e da velocidade de raciocínio.
Foi constatado que o Xadrez desempenha um importante papel socializante, por ensinar a lidar com a derrota e com a vitória, mostrando que a derrota não é sinônimo de fracasso nem vitória é sinônimo de sucesso.
O Xadrez é capaz de mostrar as conseqüências de atitudes displicentes, que não tenham sido previamente calculadas e, por conseguinte, estimula o hábito de refletir antes de agir, além de ensinar a arcar com as responsabilidades dos próprios atos.
O Xadrez é uma arte de grande beleza e apresenta imensa riqueza de possibilidades. É um passatempo agradável e instrutivo que entreteve grandes personalidades de nossa história como Napoleão, Einstein, Voltaire, Goethe, Montesquieu, Benjamin Franklin, Victor Hugo, Machado de Assis e Monteiro Lobato – para citar apenas alguns.
E hoje é um esporte que pode ser jogado não presencialmente, através de redes de computadores como a Internet, estando o adversário em qualquer lugar do planeta, e por isso o que mais cresce em adeptos, sendo já considerado o esporte do novo milênio.
Se quisermos também uma explicação científica que mostre os benefícios práticos que podem ser alcançados pela prática desse esporte, poderíamos apresentar opiniões e pesquisas de pedagogos, psicólogos, intelectuais e instrutores de xadrez. Resumindo os resultados, conclui-se o Xadrez contribui para o desenvolvimento das faculdades mentais.
Num estudo realizado na ex-Alemanha Oriental, comparando o desenvolvimento de grupos de estudantes de diversas idades, separando-os em dois grupos: os que jogavam e os que não jogavam Xadrez, concluiu-se que:
O Xadrez estimula a atividade intelectual e estabiliza a personalidade de crianças e jovens durante seu crescimento. Isso é evidente, sobretudo, na puberdade: crianças que jogam Xadrez apresentam menos crises decorrentes das transformações dessa fase etária do que as que não jogam.
O raciocínio lógico e a capacidade de cálculo são estimulados, produzindo excelentes resultados no desempenho escolar, com destaque particularmente notável nos casos da Física e da Matemática.
Em aspectos gerais, os alunos que jogam Xadrez apresentam nítida superioridade em força de vontade, tenacidade, memória e concentração.
O Xadrez ensina a criança a avaliar as conseqüências dos seus atos, tornando-as mais prudentes e responsáveis.
Também em pesquisas realizadas na Inglaterra, chegou-se à conclusão de que a concentração e a habilidade em formular e posteriormente concretizar planos no tabuleiro contribui significativamente para a tomada de decisões e execução das mesmas no jogo muito mais importante, que é o jogo da vida.
No caso das crianças e jovens, o Xadrez estimula o desenvolvimento intelectual; no caso dos adultos e idosos, o Xadrez contribui preservando por mais tempo a agilidade mental.
Educar o raciocínio
O Xadrez merece crédito, porque ensina às crianças o mais importante na solução de um problema, que é saber olhar e entender a realidade que se apresenta.
E além disso, aprender que as peças no Xadrez não têm valores absolutos, que se deve controlar a posição das demais peças, tanto as próprias quanto as do adversário, para armar uma estratégia. Ter a percepção de flexibilidade e reversibilidade do pensamento que ordena o jogo.
Quantas vezes podemos notar crianças fracassando em matemática, por exemplo, ao não entenderem o que o enunciado do problema lhes diz? Não sabem analisá-lo, aprendem fórmulas de memória; quando encontram textos diferentes não acham a resposta correta.
Deve-se conseguir que as crianças encontrem seu próprio sistema de ação e, para isso, tem-se que evitar, sempre que possível, as soluções mecanizadas.
Assim, na escola secundária, com os dados de um teorema e sua idéia, a demonstração pode ser encontrada pelo aluno, porém, para que isso aconteça, é importante um certo treino na escola fundamental.
Nossa idéia é que em uma época na qual os conhecimentos nos ultrapassam em quantidade e a vida é efêmera, a melhor ferramenta que a criança pode obter em sua escolaridade é um pensamento organizado.
A GUERRA DA INTELIGÊNCIA
By: Tiago Augusto.
Os enxadristas são unânimes ao afirmar que o jogo de xadrez colaborou com seu desempenho escolar, em matérias como matemática, física, computação e química, pois aumenta a concentração e a capacidade de raciocinar. mas as pesquisas nesta área mostram que não para por aí: o jogo é capaz de desenvolver a memória, a criatividade, a imaginação, a paciência e o auto-controle, conforme constatou o psicólogo Binet, criador dos primeiros testes de QI e professor da Universidade de Paris.
Para o educador, Antonio de Sá, a prática regular do xadrez favorece um desabrochar das qualidades pessoais, em níveis afetivos e cognitivos, tornando-o uma atividade importante para o desenvolvimento emocional e social das pessoas.
Em 1993, psicólogos da Universidade de Moscou, Rússia, encarregados pelo governo soviético, também avaliaram as capacidades desenvolvidas por esse jogo. Eles verificaram que os enxadristas são muito superiores à população em geral quanto à memória, imaginação, atenção distribuída e ao pensamento lógico, passando a recomendar este esporte como método de desenvolvimento das capacidades intelectuais, reconhecendo assim o valor educativo do xadrez.
Por essas razões, países de primeiro mundo têm investido massivamente na prática desse esporte. Desde de 1976, o Ministério da Educação da França patrocina as competições escolares oficiais e sugere as autoridades acadêmicas que incetivem o ensino do xadrez. Inúmeras experiências foram implantadas na França com o ensino do xadrez, desde o jardim da infância até à Universidade.
Em 1995, o Ministério da Educação da Holanda resolveu incluir o xadrez como esporte escolar no currículo do ensino fundamental, durante meia-hora semanal, favorecendo assim 300 mil estudantes.
Segundo Sandra Fischer, mestra em letras, o xadrez também é pedagógico, na medida em que implica no exercício da sociabilidade, do raciocínio análitico e sintético, da memória, da autoconfiança e da organização metódica e estratégica do estudo. "O jogador de xadrez, constantemente exposto às situações em que precisa efetivamente olhar, avaliar e entender a realidade, pode mais facilmente aprender a planejar adequadamente e equilibradamente, a aceitar pontos de vista diversos, a discutir, questionar compreender limites e valores estabelecidos e a vivenciar a riqueza das experiências de flexibilidade e reversibilidade do pensamento e posturas", escreveu Sandra.
Esporte
Quem é da década de 70 deve se lembra de 3 desportistas famosos no Brasil, como cita Luis Nassif em sua coluna na Folha de São Paulo: Pelé, Fittipaldi e Mequinho, o primeiro grande mestre brasileiro, que chegou a ser o terceiro melhor jogador do mundo.
Personalidades que jogavam xadrez
Segundo historiadores e biográfos: Newton, Einstein, Goethe, Voltaire, Chopin, Roosevelt, Papa Leão XIII, Che Guevara, Machado de Assis, Monteiro Lobato, etc.
By: Professor Hamilton.
O enxadrista é tido como um ser provido de uma capacidade mental acima da média. Será que isso é verdade? Por que os jovens deveriam aprender a praticar esse esporte supostamente enfadonho?
Provando que muito do que sabemos sobre o xadrez é algo distorcido, podemos verificar facilmente que hoje o xadrez é o segundo esporte mais praticado no mundo, atrás apenas do futebol (possui mais de um bilhão de praticantes, segundo levantamento realizado pelo Comitê Olímpico Internacional, ratificado pela FIDE - Federação Internacional do Xadrez). Isso reforça a idéia de que não é um esporte para a terceira idade ou mesmo para gênios.
Além disso, o xadrez é um dos poucos esportes que não necessita de torcida para ser praticado. Se fosse um esporte que afugentasse os praticantes pelo silêncio a que se vêem obrigados nos locais de competição, há muito teria sido extinto. O que vemos hoje é o contrário, cada vez mais praticantes e até mesmo uma olimpíada exclusiva realizada a cada quatro anos.
Uma grande "jogada"
Como diria Goethe: "O xadrez é a pedra de toque da inteligência". Podemos considerá-lo como um reflexo da vida, pois requer determinação para competir e vontade para vencer dificuldades. Para superar os percalços da vida é necessário força de vontade e uma inteligência treinada para pensar de forma organizada o necessário para resolver o que nos é apresentado pela vida.
O xadrez auxilia imensamente seu praticante nesses dois aspectos. É impossível jogar xadrez sem se concentrar no que se faz; sem organizar suas idéias sobre o que mover; sem imaginar o que o adversário pretende; sem elaborar um plano do que se deseja fazer; em suma, para jogar xadrez é necessário pensar, portanto podemos prescrever esse esporte-recurso educacional sem qualquer contra indicação a todos os seres humanos.
By: Estevão tavares Neto.
Goethe definiu o xadrez como "a ginástica da inteligência".
Para Montaigne "o xadrez é demasiado jogo para ser uma ciência e demasiado ciência para ser um jogo".
Já Phillidor afirmou que "o xadrez como o amor e como a música tem o poder de fazer os homens felizes". Todos estão cobertos de razão. Xadrez é tudo isso e muito, muito mais.
Um comentário:
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