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Até o momento, o número de mortos é de três pessoas, dois turistas franceses e um peruano membro da tripulação. Setenta pessoas ainda estão desaparecidas. Parte dos 177 espanhóis e 107 latino-americanos que estavam a bordo estão nesse momento no hotel Hilton, próximo ao principal aeroporto de Roma.
Nos corredores do hotel, os passageiros contaram o que se passou no cruzeiro.
"Foi o próprio Titanic. No momento em que deixamos o navio, nas balsas, outras vinham sobre nós. Por sorte, não tombamos", disse à Agência Efe um turista espanhol.
"A tripulação não tinha nem ideia de como retirar todo mundo do navio e o capitão mentiu. Até o último minuto ele disse que estava tudo sob controle e que o problema era uma pane elétrica", reclama a chilena Claudia Fehlandt.
"Foi traumático. Desde o início nos demos conta de que era grave, mas nos diziam que tudo estava controlado, que era apenas uma avaria no gerador. Estávamos jantando no restaurante quando sentimos um golpe e nos disseram, inclusive, que voltássemos para nossos camarotes", explica Vivian Parra, uma chilena que viajava no cruzeiro com seu marido, seu filho e seu sogro.
Os passageiros também denunciam que a tripulação não agiu corretamente na hora de evacuar os passageiros, pois tentaram sair antes de todos, sem dar informações aos viajantes.
"Não existiu aquilo de mulheres, idosos e crianças primeiro. Eu, que tenho 70 anos, tive que descer me agarrando a cabos", afirmou a espanhola María Carmen Ramón.
A empresa responsável pelo cruzeiro disse à Agência Efe que pretende fretar um voo para levar os passageiros para seus países, mas por enquanto o máximo que eles podem fazer é entrar na lista de espera de alguma companhia aérea. EFE
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