segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Dilma faz convite e Jobim aceita seguir à frente da Defesa

Mas a pasta perderá o controle do setor de aviação, segundo jornais

O Ministério da Defesa continuará sob o comando de Nelson Jobim no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff. O convite para que o atual comandante da pasta siga no cargo teria sido feito pela própria Dilma em uma reunião na última sexta-feira. De acordo com a edição desta sexta-feira do jornal O Estado de São Paulo, interlocutores do Planalto classificaram a conversa entre os dois como “longa e boa”.

De acordo com o jornal
Folha de S. Paulo, a reunião serviu para que Dilma e Jobim definissem alguns pontos-chave das atribuições da pasta no novo governo. O setor de aviação civil, por exemplo, será retirado do Ministério da Defesa. Com isso, a presidente eleita pretende abrir o setor para investimentos da iniciativa privada, acelerando a construção de aeroportos para a Copa do Mundo de 2010 e Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Um dos desenhos em análise pela equipe de transição coloca toda a área de aviação civil numa secretaria ligada diretamente à Presidência da República. Alternativamente, portos e aeroportos poderiam estar sob os cuidados de um novo ministério. Os preparativos para a Copa preveem investimentos de 5,6 bilhões de reais em aeroportos e outros 740 milhões de reais em portos até 2014. Para conduzir esses empreendimentos, a presidente eleita quer um técnico de sua confiança, blindado de interferências políticas.


Atualmente existe uma Secretaria Especial de Portos, ocupada pelo PT. A administração de aeroportos é responsabilidade a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), ligada ao Ministério da Defesa. Uma das ideias é que o comando da nova estrutura responsável pelos aeroportos fique fora do rateio de cargos com partidos aliados do futuro governo. s duas hipóteses em análise têm um ponto em comum: a Infraero deixa de estar subordinada à Defesa

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