Acionistas dão ultimato à Chiarelli antes de pedir falência da empresa
Acabou a paciência dos acionistas minoritários da Cerâmica Chiarelli S/A. Em carta direcionada ao diretor de relações institucionais da empresa (DRI), Caio Albino de Souza, eles dão um ultimato para que a cerâmica envie os balanços referentes a 2010, além de outras informações contábeis, para a Comissão de Valores Mobiliários, a CVM. Agora, eles pretendem pedir à Justiça que decrete a falência de uma das mais tradicionais empresas de Mogi Guaçu.
Na carta, cuja cópia a reportagem do Jornalístico teve acesso, os acionistas dizem que “em razão do não-cumprimento das solicitações feitas pelo grupo de acionistas nos últimos meses, e da não-apresentação das informações solicitadas pela CVM, iremos através dos meios legais solicitar ao Administrador Judicial que recomende ao Exmo juiz a falência da empresa Cerâmica Chiarelli.
O ultimato acontece após uma reunião realizada na capital, no último dia 28 de março, entre Caio Albino e os acionistas. Lá, segundo fontes ligadas aos investidores, o executivo guaçuano teria se comprometido de repassar todas as informações a respeito do impasse por qual passa a Chiarelli, cuja marca ainda é uma das mais lembradas pelos consumidores quando se trata de pisos e revestimentos cerâmicos.
“Nós, acionistas, estamos revestidos de legitimação para reclamar a decretação da quebra da empresa com lastro no exercício de atos que induzem à falência (Lei 11.101/2005, art. 94, inciso III), pelo atual diretor da empresa, Caio Albino de Souza. Atos os quais inviabilizam a retomada das atividades”, afirma a carta, que é concluída com o artigo 94 da Lei de Falências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário