Questionado sobre se não iria mesmo divulgar o nome das empresas para as quais prestou consultoria, Palocci disse que uma empresa decidiu admitir que contratou seus serviços e a oposição foi atrás de informações, o que acabou resultando em denúncias falsas. Palocci referia-se à WTorre. A oposição buscou informações sobre a declaração do imposto de renda da empresa e constatou que ela teria recebido a restituição em 2010, época em que a empresa de Palocci prestava serviços para a WTorre. Isso levou a Receita a explicar que a restituição foi feita por conta de uma decisão judicial.
"Não se pode falar em tempo recorde (para a restituição). Não se pode inferir que eu tenha atuado no caso", disse Palocci. O ministro defendeu-se, dizendo que não pode expor contratos que teve com empresas privadas, "renomadas em suas áreas, num ambiente de conflito político". "Acho que não tenho o direito de fazê-lo (divulgar os nomes)".
Ele informou apenas que atuou para empresas dos setores da indústria, de serviços financeiros, de mercado de capitais, fundos de investimento em empresas privadas, setor de serviços em geral. "Empresas da iniciativa privada que consideraram útil o fato de eu ter sido ministro da Fazenda, conhecer a área econômica", disse, esclarecendo ainda ter respeitado a quarentena depois que deixou o ministério da Fazenda.
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