Jogo do amor e jogo de xadrez
“O amor é como uma partida de xadrez, conhecemos o movimento das peças, mas nunca sabemos como termina o jogo.”
Você sabia que o dia Internacional do Enxadrismo,é 19 de Novembro?
E por que falar de xadrez e amor aqui no Blog Falando de Amor? Ainda não adivinharam? Simplesmente porque para esses dois jogos, o de xadrez e o jogo de amor são necessários, raciocínio, criatividade, paciência e muita persistência!
No xadrez, cada jogador tem sua vez de jogar, não deverá jogar duas vezes seguidas! Assim como no amor, se for à vez de ele telefonar, então espere que ele telefone, pois não é a sua vez… Bem, claro que pode haver exceções, para solteiros meio que indecisos mesmo!!!!
O raciocínio é muito importante para evitar cometer erros em paixões loucas que causam arrependimento, e eu ouvi dizer, as pessoas racionais são as que têm relacionamentos duradouros. Mas uma boa paixão arrebatadora também não faz mal a ninguém, viu?!
A criatividade é característica fundamental em ambos os jogos, novas idéias sempre apimentam o relacionamento, surpresas tornam maior a cumplicidade entre o casal e no xadrez é fator imprescindível!
A paciência, oh santa paciência, ninguém é perfeito! E para atingir o nosso objetivo, ganhar a dama, e finalmente ganhar o jogo do amor, é preciso saber esperar e não desistir, ser persistente, até à jogada final – a conquista!
Agora vamos a fatos sobre o xadrez! O jogo de xadrez é um jogo de tabuleiro muito conhecido para 2 ou mais jogadores. É um jogo que tem sua história originária na Índia e na antiga Pérsia. Não é jogo de sorte, mas é praticado por milhões de pessoas em todo o mundo, é recreativo e competitivo. Apesar de já existirem testemunhos escritos que testemunham a existência do xadrez no Antigo Egito, e na Grécia antiga, nos livros de Homero e de Eurípedes, conta uma lenda mais antiga que um rei da Índia, deprimido e aborrecido lhe foi apresentado um jogo de tabuleiro com casas brancas e negras, peças representando a infantaria, a cavalaria, os carros, o elefante, o rei, etc. O Rei se curou através do jogo e convidou o inventor do jogo para vizir do reino. As regras do xadrez foram alteradas ao longo dos tempos, a peça indiana do elefante deu origem ao bispo, o vizir deu origem á dama, etc. Mais tarde se torna popular originando clubes do match, surgem correntes e teorias enxadrísticas, ensaios, etc. Benjamin Franklin disse essa frase famosa, “a vida é uma espécie de xadrez, na qual temos pontos a ganhar e competidores ou adversários a enfrentar,…”.
Vocês sabiam que o livro mais antigo impresso sobre o xadrez se intitula “Repetição de Amores e a Arte do Xadrez”, de Luís de Lucena? Este livro enigmático de 1497, dividido em dois capítulos, Amor e Xadrez, faz uma analogia típica da época, entre as artes eróticas e o jogo. Segundo o autor, assim como a peça feminina, a dama, representa no tabuleiro a peça mais perigosa do jogo, o mesmo acontece no jogo amoroso, até se vencer a mulher.
Tal como o poema “Scachs d’amor ” o Xadrez do Amor, escrito por 3 autores, entre eles don Franci de Castelvi, também usa o xadrez como alegoria para o amor:
“Castellvi
(Lo Peo del Rey va en la quarta casa)
Lo camp partit y tota la gent presta,
lo gran guerrer, ab la ’nsenya vermella,
mogue tantost a tota se requesta,
prenent Amor per nom en sa querela;
e tramete ves lo camp de la bella
lo pus valent Peo de la conquesta:”
E para terminar caros leitores e leitoras do Blog de Amor concordam ou não comigo?
“Cada jogador tem sua vez de jogar e o parceiro está esperando a jogada.”
Nosso blog:
Nenhum comentário:
Postar um comentário