Meus filhos, os sous-chefs
Certamente
aconteceu ao fim de um típico dia de trabalho, isto é, longo: corro
para casa do trabalho, começo a batalhar na cozinha antes mesmo de tirar
o casaco e então, talvez quinze minutos depois, uma criança desce a
escada depois de jogar vídeo game. Ele olha para uma panela fumegante e
reclama: "Macarrão de novo?" ou então: "Você não sabe que eu odeio
tomate?".
Assim, há meses, pedi a cada um de meus filhos, de
quatorze e dez anos, para cozinharem uma vez por semana. Não estava
propondo nenhuma experiência calorosa para criar vínculos entre mãe e
filhos. Deixei bem claro que eles só poderiam cozinhar quando um adulto
estivesse ao alcance da voz, mas o objetivo era deixá-los planejarem e
executarem a refeição sozinhos enquanto eu me deslocasse para casa ou
resolvesse assuntos na rua - ou tomasse uma taça de vinho no sofá.
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