NYTimes
Certamente aconteceu ao fim de um típico dia de trabalho, isto é, longo: corro para casa do trabalho, começo a batalhar na cozinha antes mesmo de tirar o casaco e então, talvez quinze minutos depois, uma criança desce a escada depois de jogar vídeo game. Ele olha para uma panela fumegante e reclama: "Macarrão de novo?" ou então: "Você não sabe que eu odeio tomate?".
Assim, há meses, pedi a cada um de meus filhos, de quatorze e dez anos, para cozinharem uma vez por semana. Não estava propondo nenhuma experiência calorosa para criar vínculos entre mãe e filhos. Deixei bem claro que eles só poderiam cozinhar quando um adulto estivesse ao alcance da voz, mas o objetivo era deixá-los planejarem e executarem a refeição sozinhos enquanto eu me deslocasse para casa ou resolvesse assuntos na rua - ou tomasse uma taça de vinho no sofá.