quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Suzane G. Frutuoso

Preocupadas especialmente com educação e saúde, as mulheres confiarão seu voto em 3 de outubro aos candidatos que priorizarem essas áreas. E para saber se as propostas e históricos dos possíveis futuros governantes atendem seus anseios, elas apostam nas redes sociais da internet como meio de informação.

É o que revela um levantamento da Sophia Mind, empresa de pesquisas voltada para o público feminino, com 1.309 brasileiras de 18 a 60 anos (672 entrevistadas são do Estado de São Paulo), que será divulgada nesta quarta-feira, 22.

O estudo, realizado online e adiantado com exclusividade para o JT, mostra ainda que a grande maioria das eleitoras , 54%, acredita no avanço do Brasil nos próximos anos. Para 55%, a escolha de seus candidatos sofre pouca ou nenhuma interferência do parceiro. Entre as paulistanas, esse índice chega a 77%.

O interesse por política, no entanto, continua baixo e persiste para algumas o preconceito de não votar, em nenhuma hipótese, em outras mulheres.

Saúde e educação estão no topo das prioridades femininas por dois motivos. Primeiro, são áreas em que a percepção de que ainda há muito por fazer é grande. Segundo, porque, historicamente, a mulher está ligada ao cuidado com o outro.

As considerações são da cientista política Rosemary Segurado, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

“Quem cuida dos doentes da família e acompanha o desempenho escolar dos filhos ainda é, na maioria dos lares, a mulher.” Por outro lado, são temas que interessam também devido ao aumento da longevidade e à qualificação profissional

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