sábado, 29 de outubro de 2011

JAGUARIÚNA E SUA HISTÓRIA: FAMÍLIAS QUE DEIXARAM MARCAS...

Biblioteca no casarão


A antiga residência do capitão Ulysses Mazotti transformou-se em um casarão imperial. Ano passado, a Prefeitura de Jaguariúna transformou a construção na Biblioteca Pública Municipal Prefeito Adone Bonetti. A reforma minuciosa revelou os detalhes antes escondidos. Os jardins foram refeitos e as instalações elétricas modernizadas. Mazotti foi um dos mais antigos moradores do então “Distrito de Jaguary”, e na casa instalou o primeiro cartório da cidade. Foi no mesmo local que foi realizada a primeira eleição no distrito. O coronel Amâncio Bueno, fundador da cidade, foi o juiz de paz e Mazotti foi o mesário. Apenas 26 eleitores, dos 36 inscritos, compareceram. Era a terceira eleição da República. O vencedor foi o paulista Campos Salles.



De estação para cultura


Envolto por amplos gramados ajardinados, servido pela Avenida Marginal, com grande área para estacionamento, o Centro Cultural (ou a antiga estação ferroviária) fica em local privilegiado no Centro de Jaguariúna, em frente ao Terminal Rodoviário, a poucos metros de um dos mais importantes hotéis do município e do Hospital Municipal Walter Ferrari. Numa das áreas gramadas existe a réplica de uma caravela, feita para homenagear o aniversário de 500 anos do descobrimento do Brasil. O grande destaque do local é a Maria Fumaça. Ainda existem uma biblioteca, salões, a rádio municipal e um botequim. O Centro Cultural tem 21,6 mil metros quadrados de área total e 928 metros quadrados de área construída. A presença de turistas é constante.



Preservação histórica (Há uma réplica - parte inferior do Casarão - final da av.Dino Bueno - trevo asfaltado - km 166,5 - SP 340 - Campinas-Mococa - ao lado Hotel Sol do Mogi - Café Cantina e Tempêro Mineiro - inclusive aberto a locação (19) 3806 3830.


O casarão que pertenceu ao coronel Amâncio Bueno, fundador de Jaguariúna, foi transformado em uma agradável pousada que manteve as características arquitetônicas da construção, datada de meados dos anos 80 do século 19. As portas originais; os afrescos encontrados debaixo de uma grossa camada de tinta redescobertos; o porão, onde se pode apreciar as técnicas de construção da época, e as grandes janelas que facilitavam a entrada de luz natural, remetem a uma viagem no tempo em que a Vila Jaguary apenas começava a existir. A árvore de Pau d’Alho, no quintal do casarão, foi mantida como testemunha de um passado que presenciou o movimento incansável dos trens que levavam para Santos milhares de sacas de café.




Uma ponte na história


A ponte ferroviária Pedro Abrucêz, da antiga Companhia Mogiana, também conhecida como Ponte do Jatobazeiro, foi inaugurada em agosto de 1875 com a presença do imperador Dom Pedro II e da princesa Isabel que, na ocasião, hospedaram-se na Fazenda Jaguari (hoje Santa Úrsula), de propriedade do Barão de Ataliba Nogueira. A ponte, com o passar dos tempos, ficou conhecida como “monumento ferroviário”, e foi reformada pela prefeitura. Hoje, ela dá acesso aos bairros de Jaguariúna localizados na margem esquerda do Rio Jaguari. A ponte está ao lado do Parque Ecológico do Jatobazeiro, onde a mata ciliar foi recentemente replantada. O local é agradável e ornamenta a paisagem urbana da avenida que corta a cidade e que dá acesso às cidades do Circuito das Águas.


Matriz de Santa Maria


A Matriz Centenária de Santa Maria foi construída em 1895. Em terras próximas a sede da Fazenda Florianópolis, hoje Fazenda Serrinha, e do Rio Jaguari, o coronel Amâncio Bueno fez erguer, as suas expensas, a bonita e grande capela, em estilo gótico-bizantino. A construção do templo foi referência para o surgimento de Jaguariúna. Depois de pronta, foi doada à Igreja, assim como toda quadra circundante. Mais tarde, ruas próximas foram abertas. O local passou a ser chamado de Vila Bueno. Considerado homem de visão, Amâncio Bueno encarregou o engenheiro Guilherme Giesbresht para fazer a planta do loteamento que deu origem à pequena vila, que em 5 de agosto de 1896 foi transformada no “Distrito de Paz de Jaguary”, vinculado ao Mogi Mirim.

3 comentários:

VALTER ABRUCEZ disse...

É uma honra ver que Jaguariúna reconhece, atribuindo seu nome à antiga ponte ferroviária, o ex-vice-prefeito e ex-vereador Pedro Abrucez. É irmão de Luciano, meu pai, falecido ainda na década de 1950. Independente do grau de parentesco, a homenagem é absolutamente merecida.

VALTER ABRUCEZ disse...

É uma honra ver que Jaguariúna reconhece, atribuindo seu nome à antiga ponte ferroviária, o ex-vice-prefeito e ex-vereador Pedro Abrucez. É irmão de Luciano, meu pai, falecido ainda na década de 1950. Independente do grau de parentesco, a homenagem é absolutamente merecida.

VALTER ABRUCEZ disse...

É uma honra ver que Jaguariúna reconhece, atribuindo seu nome à antiga ponte ferroviária, o ex-vice-prefeito e ex-vereador Pedro Abrucez. É irmão de Luciano, meu pai, falecido ainda na década de 1950. Independente do grau de parentesco, a homenagem é absolutamente merecida.