EXCESSÃO ou EXCEÇÃO? O erro, aliás muito comum, explica-se pela aplicação errada de uma regra certa. O raciocínio falso é: se suceder é = sucessão; então exceder é = excessão. O equívoco está em que a palavra EXCEÇÃO nada tem a ver com EXCEDER. O que EXCEDE é EXCESSO, não EXCEÇÃO. Não se diz "Todos foram, excedendo-se João", mas "Todos foram, excetuando-se João". Como também não se diz "Todos foram, com excesso de João", mas "Todos foram, com exceção de João". Enfim, EXCEÇÃO vem de excetuar, não de exceder. Logo, EXCEÇÃO. Confusão compreensível, já que o H não tem som... Mas o próprio sentido aponta para o verbo VER, precedido da preposição A. Percebe-se bem o verbo VER trocando-se o A por um QUE: O problema é meu. Não tem nada QUE VER com você. Nunca vi coisa mais HILÁRIA ou Nunca vi coisa mais HILARIANTE? O adjetivo HILÁRIO usado no sentido de DIVERTIDO, GOZADO é gíria pura. Deve-se dizer HILARIANTE. Vem da palavra HÍLARE, adjetivo que significa ALEGRE, RISONHO. De HÍLARE vem o substantivo HILARIDADE (e não, como se ouve muitas vezes, HILARIEDADE). Ela em geral acorda de MAL HUMOR ou Ela em geral acorda de MAU HUMOR? O contrário de BOM é MAU; o contrário de BEM é MAL. Então, se se diz BOM HUMOR, deve-se dizer MAU HUMOR MAL é um adjetivo. Sempre modifica um substantivo: Ele não é MAU aluno, mas sempre teve MAUS professores. Já a palavra MAL pode ocorrer como: a) Substantivo: Isto é um MAL necessário. b) Conjunção: MAL cheguei, vi que ela estava triste. c) Advérbio: Eles cantam muito MAL. d) Prefixo: As MAL-amadas sempre são MALcriadas
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
RELEMBRAR UM POUCO DO NOSSO IDIOMA FAZ BEM...
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