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Presidente do partido à época do escândalo em 2005, Genoino faria parte do "núcleo político" do esquema. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, ele representaria o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, nas negociações com partidos da base do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Genoino, ex-deputado federal por São Paulo, também acertaria os valores a serem pagos por beneficiários do esquema para a compra de votos e teria feito empréstimos ilegais em nome do partido.
A defesa do ex-dirigente petista, que atualmente ocupa um cargo de assessor no Ministério da Defesa, argumenta que ele não era responsável pelas finanças do partido à época.
Seis dos 10 ministros que atualmente integram a Corte já votaram pela condenação de Genoino. Entretanto, a condenação só será sacramentada com a proclamação da sentença, já que existe a possibilidade, ainda que remota, de qualquer um dos ministros mudar de opinião até lá.
(Reportagem de Hugo Bachega e Ana Flor)
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