segunda-feira, 25 de junho de 2012

NA REVISTA VEJA, A LOIRA ASSASSINA, DO CASO YOKI, FALA DA CINDERELA ÀS AVESSAS...


Caso Yoki

'Me arrependo', diz Elize Matsunaga sobre morte do marido

Declaração está em carta escrita na prisão pela assassina de Marcos Matsunaga

Elize Matsunaga, mulher do empresário Marcos Kitano Matsunaga, detida após ter a prisão temporária decretada
Elize Matsunaga, mulher do empresário Marcos Kitano Matsunaga, detida após ter a prisão temporária decretada (Carlos Pessuto/FuturaPress)
Autora confessa do assasinato e esquartejamento do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, a ré Elize Matsunaga afirmou em uma carta escrita na prisão que se arrependeu de ter cometido o crime e de ter "sido tão injusta" com o executivo da Yoki. A existência do texto foi divulgada neste domingo pelo Fantástico, da Rede Globo.


Ex-garota de programa, formada em direito, Elize matou e esquartejou Marcos, um dos herdeiros da Yoki Alimentos, na noite de 19 de maio, no apartamento do casal na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo. Eles tinham uma filha de um ano.

Na carta, a assassina argumenta por que decidiu pelo esquartejamento: "Era a única forma, pois ele era muito pesado". Apesar disso, ela garante que amava o marido e se mostra arrependida: "Não tenho o direito de tirar a vida de ninguém. Me arrependo por ter sido tão injusta". 
Elize também afirma no texto que sua vida foi uma espécie de conto de fadas às avessas. "Não me lembro de ter lido em Cinderela que o príncipe a humilhava. Não me lembro de ter encontrado algum capítulo em que a mulher é descartável", escreve.
Em outro trecho, ela revela ter medo de morrer e diz que Marcos chegou a tentar matar sua ex-mulher por envenenamento, o que é negado pelo advogado da família Matsunaga, Luiz Flávio Borges D'urso, para quem Elize comete uma "sucessão de mentiras". Presa deste 4 de junho, Elize Matsunaga escreveu a carta na cadeia de Itapevi, na Grande São Paulo – na última quarta-feira, ela foi transferida para a Penitenciária de Tremembé, onde agurada julgamento.

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